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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Uma nova história para testar o potencial da próxima geração

Enviado por Bruno Micali
The Witcher é uma daquelas típicas franquias de nicho. Seu gênero não conquista o universo, mas certamente traz as boas doses daquilo que um RPG autêntico pode ter: história construída de forma refinada, mecânicas clássicas – e ao mesmo tempo modernas –, inteligente sistema de diálogos, uma gama de armas enorme, vastos ambientes a serem explorados e, é claro, personagens marcantes.
The Witcher 3, além de fazer jus ao legado estabelecido pelos dois títulos anteriores, conseguirá um feito notório: a chegada a mais plataformas. O primeiro foi exclusivo para PC, o segundo aportou também no Xbox 360 e The Witcher 3: Wild Hunt dará as caras na próxima geração em versões para PS4, Xbox One e o já citado PC.
As novidades são mais quentes do que a gente imagina, e o game tem tudo para testar o potencial dos vindouros hardwares que vão se acomodar nas nossas salas. É bom repensar na placa de vídeo do seu PC também.
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Página virada para uma nova história
Lembra-se dos reis orgulhosos e mimados para os quais Geralt trabalhou (ou atuou contra) nos games anteriores? São águas passadas. O reinado deles entrou em colapso. A aventura do protagonista, portanto, é mais solitária e pessoal, no melhor estilo justiceiro. Em outras palavras, o jogador pode começar The Witcher 3 sem a necessidade de ter jogado os dois primeiros.
Se por um lado Geralt está um pouco mais envelhecido, por outro o protagonista está mais inteligente. Em função da história particular voltada a propósitos mais humanos do personagem, os jogadores sentirão um belo sabor da essência de heroísmo que predomina no veterano e ficarão compelidos a considerar side quests que ameacem o balanço da sociedade.
Isso porque todas essas quests terão um papel fundamental em ramificações políticas ou, se forem ignoradas, simplesmente farão o jogador presenciar um mundo aterrorizado por monstros em toda a ilha. Uma simples conversa ocasional pode determinar o destino de um vilarejo ou uma cidade grande. E, para essa tarefa, The Witcher 3 apresenta refinadas mecânicas de jogabilidade – ainda mais com hardwares novinhos em folha à disposição.
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O tempero da nova geração nas mecânicas de RPG
A maneira como Geralt pode rastrear criaturas por meio de pegadas esmaecidas na tela será uma mão na roda para facilitar a navegação do jogador. É possível rastrear um inimigo até seu refúgio e acabar com todos os oponentes presentes no lugar de maneira fácil e limpa.
Em se tratando de um RPG autêntico com as características da nova geração, as expectativas são triplicadas. Para nossa grata surpresa, a equipe da CD Projekt Red não está enfrentando dificuldades com o desenvolvimento aos hardwares do PS4 e do Xbox One.
“Difícil? Não, na verdade foi o contrário. Tivemos muitas novas oportunidades em função das novas plataformas. Conseguimos equipamentos melhores com os quais trabalhar e agora podemos trazer mais coisas ao jogo”, exaltou Marek Ziemak, produtor de gameplay de The Witcher 3.
Aliás, o conceito de mundo aberto, aplicado à vontade na vindoura sequência, trará um universo mais vívido e explorável. A nova geração  e o PC, é claro  estará prontinha para receber tudo isso de braços abertos.
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Admirável mundo novo (e gigante)
Com o novíssimo motor Red Engine 3, as tecnologias à disposição da equipe, segundo Ziemak, facilitam o trabalho e permitem entregar uma experiência muito mais “avançada” que a do antecessor direto, The Witcher 2, consagrado por sua refinada física aliada a um mundo repleto de elementos para o jogador explorar.
“Estamos utilizando uma tecnologia nova em folha com a Red Engine 3. Trata-se de uma versão avançada da engine que usamos em The Witcher 2 reconstruída de várias formas diferentes. Por exemplo, com as mecânicas e o sistema de mundo aberto, tivemos de implementar um mecanismo de streaming que permite aos jogadores viajarem pelo mundo suavemente”, explicou Ziemak.
A ilha Ard Skellig, parte do arquipélago Skellige, principal ambientação de The Witcher 3, representa um mundo muito maior que o de The Witcher 2 (que já é enorme, vale relembrar). A arquitetura de cada área tem sua própria marca registrada; não há um “template” padrão que torna o visual repetitivo em determinados momentos, algo comum na natureza de RPGs. Cada cenário tem um plano de fundo diferente.
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As inspirações nórdicas podem ser percebidas em planícies montanhosas, cidades, casas de madeira e outros elementos do cenário. Os que gostarem de um universo que belisca a fantasia medieval (“O Senhor dos Anéis”, “Game of Thrones” e outros) certamente se sentirão em casa.
Inteligência artificial aprimorada
A inteligência artificial sempre foi uma característica da franquia. Com as ferramentas da nova geração à disposição, a reação que os inimigos e NPCs têm perante suas ações foi absolutamente reformulada.
E o manda-chuva Ziemak está otimista com as modificações. “Mudamos totalmente o sistema de IA. Há diversas atividades acontecendo em background, o que nos permite atingir nossos objetivos [de aprimorar a IA] e criar táticas em grupo de vários tipos de inimigos que terão comportamentos diferentes”, afirmou.
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É claro que, à disposição do jogador, todo o robusto sistema de customização estará presente para a empreitada de enfrentar as aberrações da natureza. A variedade será ainda maior:
  • Será possível carregar mais itens;
  • Suas habilidades evoluem individualmente;
  • Os inimigos também evoluem, ficando maiores e mais fortes;
  • As opções de customização também foram expandidas.
Um mundo 35 vezes maior a aportar na próxima geração
Já falamos sobre dimensões, mas é exatamente isso que você leu: o mundo de The Witcher 3, segundo Ziemak, será 35 vezes maior que o de The Witcher 2 e trará uma diversidade à altura dessa vastidão.
“Há muita diversidade. O mundo é 35 vezes maior que o de The Witcher 2, e cada localidade é diferente. Estamos nos esforçando para tornar cada ambiente único e com diversos pontos de interesse. Há diferentes reinos que você pode visitar enquanto viaja pelo mundo de jogo”, exaltou Ziemak.
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Está aí um belo teste de fogo para o poderio da nova geração e as placas de vídeo dos PCs.
The Witcher 3: Wild Hunt será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC em 2014.

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