Por Filipe Salles
O mercado brasileiro de videogames viveu um momento muito especial na década de 1990. Além das gigantes Sega e Nintendo entrarem oficialmente no Brasil pelas mãos da Tectoy e Playtronic, respectivamente, outras duas empresas conseguiram fazer bastante fama por aqui, num mercado que estava em franca expansão na época. Do que estamos falando? – Acertou quem deduziu os arcades, com os games de luta. Falar sobre jogos de luta em arcades automaticamente nos fazem lembrar da Capcom e SNK.
Os jogos de luta nunca se destacaram por obter uma história envolvente. Apesar de os games da SNK e o grande hit Mortal Kombat serem exceções, Street Fighter II, por exemplo, não possuía uma história tão refinada. Mas a SNK mudou isso com seus games de luta, com um enredo no qual tudo parecia estar conectado de forma única e agradável. Jogar Fatal Fury e depois Art of Fighting 2 e saber que as histórias estavam diretamente conectadas fez uma grande diferença, mas entender o enredo era um desafio para os gamers tupiniquins. A gente acabava usando as revistas de games como guia primordial, que não era exatamente o ideal, mas quebrava o galho.
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