Translate
terça-feira, 21 de junho de 2016
Ultimo boss exemplifica a “decepção” de Mighty No. 9
por Oscar R.R.
Muita coisa mudou desde a década de 90, onde assoprávamos cartuchos e as empresas japonesas enchiam nossos olhos e alimentavam nossa imaginação com seus fantásticos jogos. Nesse grupo existia o de um robozinho azul (que era para ser vermelho, mas devido as limitações da paleta de cores do NES ficou azul mesmo), Rockman (assim conhecido no Japão). A empresa desenvolvedora, Capcom, desvinculou-se do criador da franquia, Keiji Inafune, aparentemente deixando a franquia ”morrer”. Muitos anos depois, Keiji Inafune vê no Kickstarter a possibilidade de trazer o azulzinho de volta, com cuidados para não ser processado pela Capcom mudando alguns elementos visuais e chamando o game de Mighty No. 9.
Quem não se emociona com esse trailer?
Já este aqui, o número de deslikes aponta outra reação:
Até ai tudo bem, Inafune pede $900 mil ‘obamas’, bate a meta, dai dobra a meta, redobra, e chega aos $3.845.170 ‘obamotos’ (somando as doações feitas pelo PayPal, esse valor ultrapassa os $4 milhões). Posteriormente, ele dá uma leve abusada pedindo mais dinheiro pra lançar conteúdo DLC e ainda uma espécie de extra (não deu para entender ao certo se era uma história, ou animação para Mighty No. 9, pois ficou pouco tempo no ar), isso acabou não pegando muito bem.
O visual inicial apresentado aos fãs sofreu grande mudança em sua versão final (a inicial estava bem fiel a concepção)
O jogo sofreu diversos atrasos e Inafune ainda se envolveu em outros projetos, como Recore. Até que Mighty No. 9 saiu, só que não era exatamente o que se esperava. Lembra Megaman? É bom? Aí precisamos considerar alguns pontos que tem sido muito questionados pelos jogadores do mundo inteiro: o jogo é altamente repetitivo tornando-se cansativo com algum tempo de gameplay, baixa qualidade gráfica como um todo (efeitos, cenários, personagens), as animações são extremamente simples e limitadas em um modo geral (mais notório nas cenas de diálogo onde os personagens nem mexem a boca), dentre outros pontos negativos relacionados a seu level design. Do modo como Mighty No. 9 nos foi entregue parece demonstrar que nem metade de todo o dinheiro arrecadado dos fãs foi investido em seu desenvolvimento. Apesar de Inafune ter sido muito aplaudido no início da campanha, inclusive por mim, por tentar trazer de volta um sucessor de uma franquia tão querida que a Capcom parece ter deixado de lado, observando como Mighty No. 9 chegou, me pergunto se a Capcom realmente errou em tê-lo demitido? Lembrando que não estamos falando de um game pensado por um estúdio formado por 3 pessoas com uma renda de $500.00 ‘temers’, mas do criador da franquia Megaman, dentre outras, com anos de experiência e que recebeu cerca de U$4.000.00 ‘obamas’ de voto de confiança dos fãs. A exigência precisa ser maior. O boss final do game, bem como seu final, exemplificam o que foi escrito nesta postagem:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário